segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estudando o Arqueômetro 
Capítulo III 
A bandeira arqueométrica e suas proporções

"Não podemos iludir-nos quanto ao trabalho 
necessário a ser feito para manejar com perícia
 e toda ciência desejável esse instrumento de
 transformação intelectual, religiosa e social
 que é o Arqueômetro".

O  Arqueômetro,  Saint Yves d´Alveydre 

No livro, O Arqueômetro, a bandeira arqueométrica aparece sem nenhuma explicação, colocada na sequência do texto, algo a ser analisado, pode até parecer despretensioso, mas vindo de quem veio, não é. Na realidade, caberia um belo capítulo somente para explicá-la, mas quem a colocou queria que o leitor pensasse, analisasse, fosse fundo nas questões de sua representação e de sua didática. É isso que iremos fazer neste texto, um ensaio que procura decifrar e expor o que quer dizer essa bandeira e seus símbolos.

Vejamos a seguir  uma das imagens da bandeira com os primeiros aspectos das revelações, realizados de forma proposital, visando suscitar no leitor impressões fortes do que existe nesta síntese e nos seus desmembramentos.


Aqui está uma das bandeiras arqueométricas, traz algumas dicas muito boas de como analisar o Arqueômetro, pois nela está contida uma lei de proporções, à princípio parece ser somente de cores, posteriormente pode-se constatar que é também de formas (geometria), sons e números, pois uma vez decifrado o código das cores aplicasse a mesma regra aos demais, portanto é uma chave deixada no livro propositalmente.
 Fique atento pois iremos iniciar a análise das cores, posteriormente iremos discorrer sobre o restante das chaves. 
Inicialmente iremos extrair e analisar o miolo da mandala, somente para relembrar veja a figura em forma de cone, a bandeira é idêntica, porem é vista de forma bidimensional.



Vamos começar extraindo a camada mais interna da bandeira arqueométrica, a dos planetas:

Temos que imaginar que no centro existe um prisma que divide a luz branca em sete cores, estas cores estão relacionadas aos sete astros (5 planetas, a Lua e o Sol) regentes da astrologia tradicional, distribuindo a matiz das cores da seguinte maneira:
      
Primárias
 Saturno (Amarela)
Mercúrio (Azul) 
Vênus (Vermelha)

Secundárias
  Júpiter (Laranja)
Marte (Verde)
Lua (Violeta)


   No centro fica o Sol que poderia ser representado na cor branca, mas o autor preferiu destacar em um tom violeta escuro. 
Para compreender cor e forma, por exemplo, podemos pegar a bandeira de Marte  e  analisá-la: 



Preste bastante atenção, pois esta autológica se repetirá para as demais representações, é muito simples depois de desmembrada e analisada, pois este maravilhoso aparelho, chamado Arqueômetro, não foi inventado, segundo o próprio Saint Yves d´Alveydre, foi revelado, presente de Deus aos homens. 

Vejamos a seguir a bandeira arqueométrica completa, com todo o sistema de planetas e signos, perceba que tudo fica muito claro, basta seguir a lógica já explicada. 
A proporção para os signos zodiacais é diferente, pois a matiz aumenta na proporção da fração para quatro (4), diferente dos planetas que a proporção da fração é  de dois (2).


Agora vejamos a bandeira arqueométrica nas cores já misturadas, conforme o livro, os planetas e signos foram adicionados para melhorar a compreensão:



Já temos muitas informações, faça suas análises, continuaremos a explicar essa autológica nos passos seguintes, aproveite para entender bem esse processo, pois uma vez que dominar a teoria poderá colocá-la em prática. 
Em breve iremos mostrar a prática do Arqueômetro, as elaborações de objetos rituais, músicas, formas arquitetônicas, enfim. uma variedade de possibilidades que esse maravilhoso instrumento tem para nos mostrar, a verdadeira arte dos mestres ancentrais.

Luz e paz.







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